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O que a COP30 trouxe de resultados?

Principais decisões em biocombustíveis e energia limpa

A 30ª Conferência do Clima da ONU (COP30), realizada em Belém (PA) em novembro de 2025, encerrou-se com acordos formais, metas definidas e documentos finais que direcionam a ação climática global. Entre os resultados divulgados após o encerramento da conferência, destacam-se compromissos voltados à transição para energias renováveis, em especial biocombustíveis (como biodiesel e etanol) e SAF (combustível sustentável de aviação). Esses temas ganharam protagonismo, dado seu potencial de substituir combustíveis fósseis no transporte, reduzindo emissões. A seguir, resumimos as principais decisões e acordos pós-COP30 relacionados a esses tópicos, de forma sucinta e organizada.

Compromisso global com biocombustíveis (Belém 4X)

Um dos grandes marcos da COP30 foi o Compromisso de Belém 4X, um pacto voluntário entre diversos países para quadruplicar a produção e o uso de combustíveis sustentáveis na próxima década. Ao menos 25 países – incluindo Brasil, Índia, Japão, Itália, Canadá, entre outros – formalizaram a meta de multiplicar por quatro os biocombustíveis até 2035. O compromisso abrange biodiesel, bioetanol, biogás, SAF e hidrogênio verde, e foi estruturado com base em análises técnicas da Agência Internacional de Energia, que considerou o objetivo ambicioso, porém alcançável, desde que apoiado por políticas adequadas.

A iniciativa também projeta grande oportunidade para o Brasil, que já lidera o setor de bioenergia e agrega vantagens competitivas naturais em sua agroindústria. O acordo reforça que os biocombustíveis tendem a se tornar pilares centrais da transição energética global, especialmente para complementar setores em que a eletrificação é mais lenta, como transporte pesado, aviação e navegação.

Apesar desse avanço, a COP30 não conseguiu consenso para incluir no texto final um roteiro de eliminação dos combustíveis fósseis. Ainda assim, o Belém 4X deixa claro que a transição está em curso e que a ampliação dos combustíveis renováveis será essencial para atingir as metas climáticas.

Impulso ao Combustível Sustentável de Aviação (SAF)

A descarbonização do setor aéreo foi outro ponto de forte mobilização. Durante a COP30, consolidou-se o entendimento de que a disponibilidade limitada de SAF é hoje o principal limite para a redução de emissões da aviação global. Em resposta, o governo brasileiro anunciou medidas concretas. O Ministério de Minas e Energia abriu consulta pública para regulamentar a produção, certificação e uso de SAF no país, com o objetivo de estruturar uma cadeia produtiva nacional robusta. Isso inclui incentivo à pesquisa, financiamento específico, certificações pela ANP e padronização normativa para atrair novos investimentos ao setor.

Internacionalmente, a COP30 aprovou um roteiro global para ampliação do SAF, incluindo harmonização de regras, programas de aquisição de créditos de SAF, políticas nacionais de incentivo e acordos de colaboração regional para garantir escala produtiva. O Brasil, com seu potencial agrícola e sua experiência consolidada em biocombustíveis, posiciona-se como um dos principais candidatos a liderar esse mercado, tanto para abastecimento doméstico quanto para exportação.

Projetos já em curso no país ilustram esse movimento: conversão de refinarias para produzir querosene renovável, uso de óleos vegetais como matéria-prima e rotas inovadoras como a tecnologia de conversão de etanol em querosene de aviação (Alcohol-to-Jet). A COP30 reforçou que o SAF é, hoje, uma das maiores apostas para descarbonizar a aviação até 2050.

Transição para energias renováveis e fase-out de fósseis

Mesmo sem um acordo definitivo sobre o fim dos combustíveis fósseis, a COP30 reafirmou a urgência de acelerar a transição energética global. O documento final ratificou a necessidade de triplicar a capacidade de energias renováveis até 2030 e dobrar a eficiência energética nesse mesmo período. Essa diretriz, já sugerida em estudos prévios, agora passa a contar com apoio político explícito dos países signatários.

Houve também consenso sobre a importância de planejar a transição “de maneira justa, ordenada e equitativa”, reconhecendo as diferenças estruturais entre países. No setor marítimo, formou-se uma coalizão para incentivar rotas de transporte com baixas emissões e ampliar o uso de combustíveis alternativos, como metanol verde. A mensagem da COP30, em síntese, aponta para uma substituição progressiva dos fósseis, com ações escalonadas e acompanhadas de cooperação internacional.

Óleo de cozinha usado: matéria-prima para combustíveis limpos

O óleo de cozinha usado ganhou atenção especial no contexto da transição energética. A reciclagem do óleo residual é hoje uma das rotas mais eficientes e sustentáveis para a produção de biodiesel e, em algumas tecnologias, também de SAF. A logística reversa do óleo de fritura evita impactos ambientais e se transforma em energia limpa.

No Brasil, a fabricação de biodiesel a partir de óleo usado cresceu 700% na última década. Esse salto revela o papel estratégico da coleta seletiva e da reciclagem, que transformam um resíduo urbano comum em um insumo valioso para a matriz energética. Além disso, essa rota reduz a emissão de gases poluentes, evita contaminação ambiental e reforça práticas de economia circular.

Para alcançar a quadruplicação global da produção de biocombustíveis, será necessário ampliar ainda mais a base de matérias-primas. O óleo de cozinha é parte da solução, mas precisará ser acompanhado por outras fontes residuais e rotas tecnológicas avançadas, como biomassa lignocelulósica, óleos não comestíveis, algas e processos de conversão renovável (Power-to-X). A COP30 reforçou a necessidade de diversificar os insumos para garantir escala sem comprometer áreas destinadas à produção de alimentos.

Outros destaques da COP30

A conferência também produziu avanços importantes fora do setor energético. Foi aprovado o primeiro conjunto global de indicadores de adaptação climática (os chamados Indicadores de Belém), que inauguram uma métrica comum para medir resiliência climática. Houve ainda reforço do compromisso internacional de dobrar o financiamento para adaptação, com intenção de triplicar os valores até 2030.

A Agenda de Ação da COP30 também estabeleceu metas setoriais como tornar o cimento de baixas emissões o padrão mundial até 2030, expandir a agricultura regenerativa, restaurar milhões de hectares de florestas e conectar dezenas de milhões de pessoas a fontes de energia limpa.

A síntese é clara: a COP30 deixou um conjunto expressivo de orientações e pactos. Para o setor de biocombustíveis (especialmente biodiesel e SAF), os sinais foram fortemente positivos. Há demanda crescente, diretrizes claras e um cenário global que favorece combustíveis renováveis produzidos a partir de fontes residuais, como o óleo de cozinha usado.

A pergunta “O que deu a COP?” encontra uma resposta concreta: deu o impulso necessário para que os combustíveis do futuro ocupem o centro das soluções climáticas do presente.

Fontes:

FONTES: ONU / UNFCCC – Documentos finais e comunicados oficiais da COP30. Agência Internacional de Energia (IEA) – Relatórios sobre biocombustíveis. Fórum Econômico Mundial – Análises sobre o Compromisso Belém 4X. Ministério de Minas e Energia (MME) – Anúncios e consulta pública sobre SAF. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Agência Brasil / EBC – Dados sobre reciclagem de óleo e produção de biodiesel. ABIOVE – Relatórios e posicionamentos do setor de biocombustíveis. Portais brasileiros de sustentabilidade e clima. Veículos de mídia nacionais (Valor, Folha, Globo, UOL) sobre os desdobramentos da COP30

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O que o óleo de cozinha usado tem a ver com a COP30?

Enquanto os olhos do mundo se voltam para Belém (PA), onde acontece a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), é hora de falar sobre um recurso invisível, negligenciado e, ao mesmo tempo, estratégico: o óleo de cozinha usado.

Pode parecer pouco intuitivo à primeira vista, mas esse resíduo doméstico e comercial tem tudo a ver com os compromissos climáticos que estão em debate entre governos, empresas e organizações internacionais. Isso porque, quando reciclado, o óleo de cozinha se transforma em matéria-prima para o biodiesel, um combustível renovável, limpo e brasileiro, que está ganhando protagonismo na agenda global da transição energética.

O biodiesel brasileiro na COP30

O Brasil chega à COP30 como referência em biocombustíveis. Apenas nos primeiros meses de 2025, o biodiesel nacional evitou o consumo de mais de 78 milhões de m³ de diesel fóssil, o que representa cerca de 175 milhões de toneladas de CO₂ que deixaram de ser lançadas na atmosfera.

Não por acaso, as principais entidades do setor, como Abiove, Ubrabio e Aprobio, se uniram em uma coalizão inédita com o setor automotivo e de mobilidade sustentável para ocupar espaço dentro da conferência e apresentar uma agenda conjunta para a descarbonização dos transportes. O recado é claro: os biocombustíveis não são uma alternativa, são uma necessidade.

Mas não basta estar na COP. É preciso assumir o protagonismo da mudança. E isso envolve reconhecer que, se quisermos um futuro sem combustíveis fósseis, a escala da substituição precisa ser muito mais ambiciosa. Estamos falando de quadruplicar o uso global de biocombustíveis até 2030 (e isso inclui o óleo de cozinha reciclado).

O papel estratégico do óleo usado

O óleo de cozinha usado é um elo fundamental da economia circular. Ao invés de ser descartado em pias, rios ou aterros, ele pode ser recolhido, tratado e reaproveitado como insumo para produção de biodiesel de segunda geração.

E o potencial é imenso. O Brasil consome, em média, mais de 3 bilhões de litros de óleo vegetal por ano. Cerca de 25% desse volume vira resíduo, o que representa 750 milhões de litros de óleo de cozinha usado anualmente. Se reciclado corretamente, esse volume poderia produzir aproximadamente 650 milhões de litros de biodiesel, energia limpa derivada de um material que hoje, em sua maior parte, é descartado de forma inadequada.

Hoje, reciclamos menos de 10% do óleo usado disponível. O restante contamina a água, entope encanamentos, polui o solo e é desperdiçado como vetor energético. Um litro de óleo despejado no ralo pode contaminar até 25 mil litros de água limpa.

Reciclar óleo é uma ação climática

Quando se fala em transição energética, muitos pensam apenas em carros elétricos e painéis solares. Mas a mudança precisa ser muito mais abrangente. O setor de transporte pesado (ônibus, caminhões, máquinas agrícolas) ainda é altamente dependente de diesel fóssil. E é justamente aí que o biodiesel entra como ponte realista para uma matriz mais limpa.

E mais: ao aproveitar resíduos como o óleo de cozinha, o biodiesel se torna ainda mais sustentável, sem competir com a produção de alimentos e com potencial de ser reconhecido internacionalmente como combustível de baixa emissão.

É claro que ainda há desafios: barreiras comerciais, ceticismo em alguns mercados, e a necessidade de ampliar a coleta e conscientização da população. Mas o caminho está dado. Se a COP30 quer resultados concretos, não pode ignorar soluções que já existem — e funcionam.

Hora de virar o jogo

Na Óleo Verde, acreditamos que o tempo da dúvida acabou. Não dá mais para tratar combustíveis fósseis como inevitáveis. Defendemos uma transição energética verdadeira, que passe pela eliminação progressiva do petróleo e pela adoção em larga escala de combustíveis renováveis, entre eles, o biodiesel feito com óleo de cozinha usado.

Se queremos manter o planeta habitável, a redução da temperatura média global depende de ações integradas. Isso significa repensar hábitos, apoiar cadeias produtivas sustentáveis e dar protagonismo àquilo que hoje ainda é invisível, como o óleo usado que você descarta depois da fritura.

Pode parecer um detalhe. Mas é esse tipo de detalhe que constrói um futuro possível.


Fontes:

  1. BiodieselBR. “O biodiesel vai à COP30” – 04/11/2025.
  2. Aprobio, Ubrabio, Abiove – posicionamentos institucionais sobre COP30 e mobilidade de baixo carbono.
  3. Ministério de Minas e Energia – Diretrizes sobre o Combustível do Futuro.
  4. Embrapa e CNA – Projetos sobre produção de soja de baixo carbono e uso de biodiesel no agronegócio.
  5. Be8 e Mercedes-Benz – Caravana experimental com BeVant, biodiesel destilado, com acompanhamento do Instituto Mauá.
  6. Instituto Triângulo / IBOR – Dados sobre volume de óleo vegetal consumido no Brasil.
  7. Portal da Agência Brasil – Impactos ambientais do descarte incorreto de óleo de cozinha.
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Riscos da reutilização do Óleo de Cozinha: saúde em perigo

Reutilizar óleo de cozinha para frituras é uma prática comum em casas, bares e restaurantes. No entanto, essa economia aparente pode custar caro à saúde. 

Cada vez que um óleo é aquecido e usado novamente, ocorrem alterações químicas que degradam sua qualidade e formam compostos nocivos. Neste artigo, você vai entender os principais riscos à saúde ligados ao reuso de óleo, os diferentes estágios do óleo (novo, usado e rançoso), e as orientações recomendadas por órgãos de saúde e especialistas.

Os perigos da reutilização do óleo de cozinha

Durante a fritura, o óleo atinge altas temperaturas e sofre reações químicas que comprometem sua qualidade. Entre os principais riscos estão:

  • Formação de compostos tóxicos: a reutilização do óleo favorece a criação de substâncias como acroleína, aldeídos, peróxidos e radicais livres – todos associados a processos inflamatórios e doenças crônicas.
  • Risco cardiovascular: gorduras trans e compostos oxidados presentes no óleo reaproveitado podem aumentar o colesterol LDL (“colesterol ruim”) e favorecer o desenvolvimento de doenças como arteriosclerose.
  • Potencial cancerígeno: quando alimentos ricos em amido são fritos em óleo muito aquecido, há liberação de acrilamida, substância com potencial cancerígeno.
  • Problemas gastrointestinais: a ingestão de óleo rançoso pode causar sintomas imediatos como náusea, dor abdominal, diarreia e vômito.
  • Riscos neurológicos: estudos recentes apontam que o consumo frequente de óleo degradado pode aumentar o estresse oxidativo no organismo e estar relacionado a distúrbios metabólicos e neurodegenerativos.

Esses efeitos são cumulativos e pouco perceptíveis a curto prazo, mas representam uma ameaça real à saúde quando o óleo é reutilizado sem controle ou critério.

Estágios do óleo de cozinha: como identificar cada fase

O óleo de cozinha sofre mudanças a cada ciclo de uso. É fundamental saber identificar os diferentes estágios para garantir segurança alimentar:

1. Óleo novo

Possui cor clara, odor neutro e textura leve. Mantém suas propriedades nutricionais e é seguro para uso culinário.

2. Óleo reutilizado

Já passou por um ou mais ciclos de fritura. Apresenta coloração mais escura, odor alterado, perda de nutrientes e presença de resíduos. Embora ainda usado por muitos estabelecimentos, começa a acumular compostos prejudiciais.

3. Óleo rançoso

É o estágio mais crítico. Possui cheiro forte e azedo, cor escura (marrom ou quase preta), textura viscosa e pode produzir fumaça ao ser aquecido. Nessa fase, o óleo está saturado de toxinas e não deve mais ser usado em alimentos.

Sinais de que o óleo deve ser descartado

  • Escurecimento acentuado da cor.
  • Odor desagradável, semelhante a verniz ou tinta.
  • Produção de fumaça ao aquecer, mesmo em baixa temperatura.
  • Formação de espuma ou bolhas persistentes durante a fritura.
  • Presença de resíduos sólidos ou textura pegajosa.

ATENÇÃO: Se um ou mais desses sinais estiverem presentes, é hora de descartar o óleo de forma correta. Separe o óleo em um recipiente com tampa e agende a coleta com a Óleo Verde.

O que fazer com o óleo usado?

Reutilizar óleo de cozinha por muitas vezes compromete a saúde. Por isso, a recomendação de especialistas e de órgãos de vigilância sanitária é limitar ao máximo o reuso, e sempre realizar o descarte de forma segura e ambientalmente correta.

O ideal é:

  • Evitar ultrapassar 2 ou 3 usos do mesmo óleo em frituras.
  • Controlar a temperatura de fritura (nunca passar de 180 °C).
  • Filtrar o óleo usado para retirar resíduos sólidos.
  • Nunca misturar óleo velho com óleo novo.

Após o uso, armazene o óleo em garrafas PET bem fechadas e encaminhe para pontos de coleta responsáveis, como ecopontos parceiros da Óleo Verde Resíduos. O óleo descartado corretamente pode ser reciclado e transformado em sabão ou biocombustível, ajudando o meio ambiente e reduzindo impactos à saúde pública.

Reutilizar óleo de fritura parece prático, mas representa sérios riscos à saúde e à qualidade dos alimentos. A formação de substâncias tóxicas e a perda de propriedades nutricionais tornam o óleo reutilizado perigoso quando mal manejado. Prefira sempre usar óleo novo, observe sinais de degradação e descarte corretamente o óleo usado. Saúde, sabor e sustentabilidade devem andar juntos – e a informação é o primeiro passo para isso.

Fontes utilizadas na redação deste artigo:

  1. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – Boas práticas para frituras e segurança alimentar.
  2. Universidade Federal de Lavras – Estudos sobre degradação térmica de óleos vegetais.
  3. Sociedade Brasileira de Bioquímica – Pesquisa apresentada em 2024 sobre neurodegeneração em dietas com óleo reutilizado.
  4. CNN Brasil – Matéria sobre os riscos de aquecer e reutilizar óleos de cozinha.
  5. Revista de Nutrição da USP – Artigo sobre formação de compostos cancerígenos durante a fritura.
  6. Ministério do Meio Ambiente – Diretrizes sobre descarte de óleo de cozinha e impactos ambientais.
  7. Instituto Brasileiro do Óleo Reciclado – Material técnico sobre sinais de ranço e contaminação do óleo.
  8. Centro de Pesquisas em Alimentos da USP – Avaliação da oxidação de óleos e seus efeitos sensoriais.
  9. Portal de Saúde da Fiocruz – Efeitos do estresse oxidativo no sistema digestivo e nervoso.

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Como escolher a empresa certa para coletar e reciclar seu óleo de cozinha usado

Escolher a empresa certa para coletar e reciclar seu óleo de cozinha usado é mais do que uma decisão logística: é uma questão de segurança, legalidade e responsabilidade ambiental.

Para restaurantes, bares, escolas, hospitais e condomínios, o risco de escolher um coletor informal pode resultar em problemas com a Vigilância Sanitária, multas e até responsabilidade civil. Para pessoas físicas, a escolha errada pode significar que o óleo coletado nunca será reciclado de verdade, poluindo o meio ambiente ou sendo armazenado de forma perigosa.

A seguir, apresentamos um guia prático para você identificar se a empresa de coleta é realmente séria e segura. E mostramos por que a Óleo Verde é referência nesse mercado, com mais de uma década de atuação e centenas de clientes atendidos em Belo Horizonte e região metropolitana.

1. Legalidade: o primeiro filtro que você deve aplicar

O primeiro critério é verificar se a empresa está regularizada. Parece básico, mas ainda existem muitas operações clandestinas, sem CNPJ, sem licença ambiental e sem rastreabilidade em relação ao destino do resíduo. Antes de entregar seu óleo, confirme se a empresa:

  • Tem CNPJ ativo e alvará de funcionamento?
  • Possui licença ambiental válida para realizar coleta, transporte e destinação de resíduos?
  • Está cadastrada no CTF/APP do IBAMA (Cadastro Técnico Federal), obrigatório para empresas que atuam com resíduos sob controle ambiental?
  • Está habilitada a emitir e utilizar o MTR-MG (Manifesto de Transporte de Resíduos de Minas Gerais), documento que rastreia cada carga coletada do gerador até a destinação final?
  • Dispõe de equipe registrada em regime CLT, treinada e equipada com EPIs?
  • Usa veículos apropriados, revisados e em condições de transportar adequadamente o resíduo?
  • Entrega comprovantes válidos de destinação após cada coleta, para você apresentar em caso de auditoria?

Por que tudo isso é importante? Porque empresas informais não recolhem impostos, não têm seguro de responsabilidade, não treinam funcionários, não armazenam corretamente o óleo e não têm onde destiná-lo de forma legal. O “certificado” que emitem não tem valor para os órgãos públicos. Na prática, você pode estar pagando para poluir.

A Óleo Verde Resíduos cumpre 100% dessas exigências: CNPJ ativo, licenças ambientais vigentes, cadastro no MTR-MG e equipe treinada. Cada coleta gera um certificado válido, enviado digitalmente para o cliente (um documento aceito em fiscalizações e auditorias ambientais).

2. Transparência e rastreabilidade: para onde vai o seu óleo?

Depois de garantir que a empresa é legalizada, você precisa saber se ela realmente recicla o óleo. É aí que entra o segundo critério: rastreabilidade.

Uma empresa séria não “desaparece” com seu resíduo. Ela informa para onde ele foi enviado, comprova que o material foi processado e mostra os benefícios ambientais da operação. A rastreabilidade protege você e seu negócio: se houver qualquer investigação sobre destinação de resíduos, você terá como provar que fez sua parte corretamente.

Na Óleo Verde, todo o óleo coletado é encaminhado para processos de refino e transformação em biodiesel (cerca de 90% do volume) ou produção de sabão biodegradável (cerca de 10%). Cada etapa é documentada e auditável. Isso garante que o ciclo seja fechado de forma ambientalmente correta, reduzindo impacto nos rios e no solo.

Além disso, a empresa opera mais de 60 ecopontos de entrega voluntária em Belo Horizonte e cidades vizinhas. Para pessoas físicas que acumulam óleo em casa, isso significa poder descartar de forma simples e gratuita, sem risco de o resíduo ser despejado em locais inadequados.

3. Política de bônus: quando o preço alto é um alerta

Outro fator que precisa de atenção é a remuneração pelo óleo coletado. É natural que empresas paguem ou ofereçam bônus por litro, afinal o óleo tem valor como matéria-prima. Mas desconfie de quem paga muito acima da média de mercado. Esse tipo de proposta quase sempre significa que há algo errado na operação: falta de licença, ausência de rastreabilidade ou uso de mão de obra informal.

Pense no custo de uma operação regularizada: equipe CLT, EPIs, veículos licenciados, impostos, logística, tratamento e destinação em usinas homologadas. Esses custos são reais e inevitáveis. Se alguém paga o dobro do valor de mercado, provavelmente está cortando caminho — e quem assume o risco é você.

A política da Óleo Verde é clara e transparente: o cliente sabe quanto receberá por litro, sabe quando será pago (via Pix) e recebe o certificado de destinação na mesma data da coleta. Isso traz previsibilidade e elimina surpresas desagradáveis.

4. Segurança e higiene: não negligencie esse ponto

Muitas pessoas não se dão conta, mas óleo de cozinha usado é um resíduo com risco biológico. Se armazenado de forma incorreta, pode atrair pragas urbanas (ratos, baratas), gerar mau cheiro e contaminar o solo. Empresas sérias têm espaços de armazenagem licenciados, seguem protocolos de higiene e transportam o óleo em recipientes limpos e vedados.

A Óleo Verde fornece bombonas ou tambores adequados para clientes de maior porte e orienta pessoas físicas a armazenar o óleo em garrafas PET bem vedadas. Além disso, seus veículos são higienizados regularmente, e a equipe segue normas de biossegurança. Isso reduz riscos de contaminação no trajeto e garante que o material chegue às usinas em condições de ser reciclado.

5. Credibilidade e histórico: confiança se constrói com resultados

Outro ponto importante é avaliar a história da empresa. Há quantos anos ela está no mercado? Quantas empresas ela atende? Há depoimentos ou cases de sucesso? Uma coleta de óleo não é apenas logística, é uma relação de confiança. O restaurante, o condomínio e a escola precisam ter certeza de que a coleta será feita na data combinada, que o certificado será entregue e que o resíduo terá destinação correta.

A Óleo Verde atua desde 2013 e já atendeu mais de 1.200 empresas e condomínios, incluindo redes de fast-food, shoppings, bares, restaurantes, hotéis e cozinhas industriais. Essa base de clientes recorrentes é um sinal claro de que a empresa cumpre o que promete. Não se trata apenas de recolher o óleo, mas de garantir que o processo inteiro, do agendamento ao certificado, seja profissional e rastreável.

6. Parcerias e programas sociais: impacto além da coleta

Uma empresa ambiental de referência vai além do negócio e busca impacto social positivo. A Óleo Verde possui o programa Doe Óleo, no qual o valor arrecadado com o óleo coletado é revertido para ONGs e instituições legalizadas que apoiam causas sociais. Já foram beneficiadas entidades que atuam com síndrome de Down, causa animal, adoção e assistência a famílias vulneráveis.

Além disso, a Óleo Verde realiza projetos de conscientização ambiental em escolas, empresas e indústrias, educando funcionários e alunos sobre a importância de descartar o óleo corretamente. Essa abordagem educativa cria uma cultura de responsabilidade ambiental que se multiplica para além do ponto de coleta.

Quando você escolhe a Óleo Verde, não está apenas resolvendo um problema logístico: está participando de um ecossistema que gera valor social.

7. Tecnologia e atendimento digital: rapidez e comodidade

Outro diferencial importante é a forma de atendimento. A Óleo Verde é uma das poucas empresas do setor que oferece agendamento 100% digital. O cliente pode solicitar coleta via WhatsApp ou site, sem burocracia. Após a coleta, o bônus é pago via Pix e o certificado é enviado por e-mail, tudo rápido e online, sem papelada acumulada.

Essa digitalização permite controle em tempo real: o cliente sabe exatamente quando a coleta foi feita e tem histórico de documentos acessível para fiscalizações futuras. Para gestores de várias unidades, essa rastreabilidade centralizada é uma economia de tempo enorme.

8. Logística e abrangência: atendendo toda a Grande BH

Outro critério relevante é verificar a cobertura geográfica da empresa. A Óleo Verde tem base operacional em Contagem, na divisa com Belo Horizonte, mas atende toda a região metropolitana: Betim, Nova Lima, Santa Luzia, Vespasiano e outras cidades num raio de 100km de BH.

Para clientes com presença estadual e nacional, a empresa conta com rede de parceiros homologados que garantem a coleta e o escoamento do óleo em outras localidades do país. Isso significa que grandes redes de restaurantes ou empresas podem padronizar o processo de coleta em todos os seus pontos, simplificando auditorias.

Escolha consciente, legalidade garantida

Quando você entrega seu óleo de cozinha usado para uma empresa séria, está fazendo mais do que cumprir uma obrigação legal: está protegendo rios e solos, evitando entupimentos de rede de esgoto, reduzindo emissões de carbono com a produção de biodiesel e apoiando projetos sociais. Escolher uma empresa clandestina pode parecer mais barato ou vantajoso no curto prazo, mas o risco jurídico, sanitário e ambiental é alto.

A Óleo Verde é a escolha segura para quem busca legalidade, rastreabilidade, transparência e impacto social positivo. Com agendamento digital, certificados válidos, pagamento justo e programas educativos, ela entrega não apenas um serviço, mas uma experiência de responsabilidade ambiental completa.

Destinação correta, com certeza

Quer garantir que o seu óleo tenha a destinação correta e que você esteja em dia com a lei?

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